sexta-feira, setembro 04, 2009

O que os olhos não vêem - 2

O que o olhar não vê
O coração ressente
Esse amor que agora ausente
A gente já não mais crê.


Se queremos melhorar
Por onde, eu estou fazendo
Mas ainda não merecendo
De novo o seu olhar


Mas se ainda acredito
Não quero ganhar no grito.


Só peço, de novo, para ter
A chance de ainda te ver.

6 comentários:

  1. Ao abrir fiquei pensando, o que ele queria não me mostrando nada. Tudo bem tem haver com título. Uma pegadinha, uma brincadeira. Claro está indo a praia com iodo nas idéias!
    Então vi que também deu espaços para comentários e sem querer desci com o mouse selecionando... Deliciosa surpresa! E pude então ler a dor da privação do olhar. É difícil demais aceitar o não mais ver alguém. Deprimi um pouco. Fiquei algum tempo pensando na ausência. E no quanto ela preenche o vazio deixado. A ausência...É véspera de feriado e eu espero que não chova. Se não meus olhos não verão!

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  2. boa sacada! tb me surpreendi. é mesmo mto triste nao se ver qm se gosta pq acabou... qq acabou, gente?! mas enfim... deixa elas...

    mas coincidentemente eu postei hoje, agora, antes de ler aqui um pequeno poema q tem tudo a ver com esse. leia lá!

    http://joizappa.blogspot.com/2009/09/um-certo-alguem.html

    bjao.

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  3. Lu,
    Achei lindo seu comentário.
    O amor é um ponto de vista.
    Torci para não chover, mas veio um dilúvio...

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  4. as vezes eu penso que a obra ou uma expressão não materializada deve ser muito mais livre, intensa e diversa do que o que conseguimos ver. quando a gente escreve, pinta... enfim descobre um canal de conversão, algo se perde, passa a ser esse ou aquele texto, essa ou aquela escultura... meus olhos realmente não viram nada, mas eu com certeza pude perceber um raoni com mais possibilidades, mais caótico - múltiplo!

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