FALO
roni bala
Poderia escolher na vitrine a mulher que melhor lhe coubesse. Algumas eram caras demais, não valiam a pena. Outras não tinham o tamanho adequado. Acabou por escolher uma morena um pouco mais baixa que ele."Para viagem, por favor!"
Assim se sentia nas noites. Mulheres e Homens lindos se oferecendo sem pudor. Levou sua morena para casa após algumas doses tomadas ainda na boate.
Transaram a noite inteira.
No dia seguinte, acordou com café da manhã na cama, um sorriso e um "eu te amo".
Devolveu o brinquedo, defeito de fabricação.
Defeito de fabricação? Poxa...tá mais pra bônus ou função extra...um brinde da loja, de repente...Mas sabe, tenho uma visão parecida sobre esse assunto...às vezes tenho a impressão de estar em um açougue. Todos nós viramos carnes nesses lugares...gostei do seu blog!
ResponderExcluirmas de quem sera o defeito de fabricação?
ResponderExcluirnão especifico...
Bom, acho que sempre a gente tem algum defeitinho de fabricação!! Se a gente fosse perfeito não ia ter graça! Mas escutar um eu te amo não faz mal a ninguém! Isso sim tá em falta no mercado:amor!
ResponderExcluiradmiráveis coisas já não tão novas desse mundo. "amor mal feito depressa, fazer a barba e partir.." "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e td mundo me quer bem.." coisas assim circulam por aí e quem não ler o manual antes - ATENÇÃO! oferecem até Personal Sex Trainers! - vai se aninhar num fogo de lareira, quando não passa de um microondas automático quer o indivíduo embalado (e já violado) ou não queira..!
ResponderExcluiras incongruências são enormes. se, em parte militamos o assombro de nossos pais ao invés de nos entregarmos a total "liberdade", é impossível também não oscilarmos com essa pregação alucinante por aí! mas de q valem encontros mecânicos, palavras, gestos e carinhos repetidos pra pessoas diferentes? isso é crime de lesa-amor! aí, somos aqueles que por hormônios dominantes somos obrigados a quebrar a cara se confundimos a fonte que esquenta o coração..
cupuaçu
- Puta que o pariu !!! - disse ele ao ouvir a frase insatisfatoria.
ResponderExcluirLevantou. foi no banheiro. Abriu a torneira e se olhou no espelho. Fechou a torneira.
Devolveu.
Tudo começa quando dentre um dos dois (o casal), um terá de decidir: pelo prato do dia, onde deve ser colocada a toalha molhada, se é lícito ou não sair sem a companhia do outro, se é possível ou não ver "pornografia" e se satisfazer com isso, se votar no PFL ou no PPS constitui questão ideológoca ou não, ...
ResponderExcluirA questão surge quando, depois do orgasmo, você quer ou não ficar ali, ao lado, para sentir o cheiro legítimo de tanto trabalho colaborativo. Quer dizer, dormir junto ou não? Me preocupar ou não com aquela pessoa por quem fui penetrado(a)?
O problema aparece quando não podemos supor que quem nos interessa também tem interesse em outras pessoas e as pessoas por ela muuuito se interessam... Entra, aí, uma enorme carga de instinto "patrimonial"!
Lacan...Lacan... Onde estás que não responde? Mas ele disse que a relação escravo e senhor "começa por um impasse, porque o seu reconhecimento pelo escravo não vale nada para o senhor, já que é apenas um escravo que o reconhece, quer dizer, alguém que ele não reconhece como um homem. (...) Uma lei se impõe ao escravo, que é a de satisfazer o desejo e o gozo do outro. Não basta que ele peça mercê, é preciso que vá ao trabalho".
Eu pergunto: haveria um meio de não trabalhar? haveria uma forma de não falhar? Defeito de fabricação é o gozo do outro!
http://companhianomala.myphotoalbum.com
Se a época é de descartáveis, construa o seu próprio produto. Em q prateleira do supermercado a gente consegue comprar amor?
ResponderExcluirtem gente que acorda querendo amar. depois do café, já bem alimentada, o vazio passa e esta revelação se esvazia com os afazeres do dia. acho que este homem poderia ter se divertido um pouquinho mais de manhã...
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